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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um bom ano


Com licença, Prof. Vanderlei Rodrigues para publicar sua crônica. De uma boa safra de textos, este é meu preferido.



"Eu sou um abstêmio. Minha bebida favorita é a água potável. Algumas vezes, faço uma concessão a um suco de alface. Porém, sempre tem um dia. Um dia destes, um nababesco amigo convidou-me para conhecer a sua adega particular. E lá fui eu, tentando incorporar o espirito de Dionísio e/ou Bacus, deuses do vinho.
Meu amigo fez um pequena dissertação sobre as caracter

ísticas de um vinho - safra, cor, sabor, tipo de uva, região de produção, etc.
Depois destas preliminares, fomos aos " finalmentes", isto é, provar o objeto desejado.
Ele pegou duas garrafas, fitou-me e perguntou: 1958 ou 1959?
Entre constrangido e curioso nada falei, meu amigo decidiu - vamos de 1959, é a minha safra favorita.
Abriu a garrafa, pegou uma taça e derramou um porção daquele líquido vermelho e falou - Começa professor.
Coloquei um gole na boca. Fiquei degustando, senti o sabor, a densidade, minha língua ficou impregnada daquele gosto de uva e, pensei comigo mesmo - maravilhoso, excitante, encantador. É o verdadeiro néctar do deuses.
Jamais esquecerei aquele vinho safra de 1959. Um dia destes, vou provar um de 1958, talvez seja tão gostoso e inesquecível."  ( Revisão desta blogueira)

domingo, 25 de novembro de 2012

Sorvete, uvas e mel


Em tempos de “Cinquenta tons de cinza “ ( ainda não tive o prazer de ler), lembrei-me de um artigo que li da escritora chilena Isabel Allende, de quem sou fã incondicional, no qual ela divaga a respeito da utilização do chantilly na culinária e – reconheço que, na época, achei que , realmente, era  só para coberturas de bolo que servia o referido creme .
Depois de um tempo, juntei-me à humanidade em busca da fórmula do prazer eterno e confesso, prefiro o sorvete  que está  bem à mão.De preferência sorvete de baunilha, essência indispensável para  gelar as papilas gustativas.
Mas, por essas coisas dos sentidos e das imagens, naveguei no livro Afrodite, contos, receitas e outros afrodisíacos, publicado em 2002, por Isabel.  Sabendo da alegria que causa o chocolate, o champanha e o vinho, deparei-me com as frutas: maçã, fruto da tentação, morangos e framboesas, mamilos frutíferos e as uvas.  Ah, as uvas... Dizem que um encontro que se preze deve ter esses grãos, associados a não sei o quê dos deuses Dionísio, Bacco, etc, etc. Da banana , diz-se que só tem o formato, o que já é um mérito.
Porém, há um alimento que vem das coxilhas, dos campos floridos, da campanha, conhecido como o néctar de Afrodite, a deusa do amor.Só de lembrar de sua doçura dá água na boca. É o mel. Baita substância natural. Mas, cá entre nós, o maior afrodisíaco que existe é mesmo  o pensamento.
“Comer e fazer amor são atividades tão intensamente relacionadas que, às vezes, se confundem ... “(F.A.)


sábado, 24 de novembro de 2012

sábado, 10 de novembro de 2012

Voo na igreja

O horário de verão no Sul do país, começou há pouco. As tardes mais longas proporcionam alguns planos espichados, como caminhar, sentar à sombra, tomar chimarrão, e tantas outras atividades à claridade do dia e ao lusco-fusco do entardecer. Neste último dia 9, o pôr -do- sol foi regado a boa companhia e cadeiras na área aberta. O de hoje, 10/11/12 - uma data que não irá se repetir - foi para olhar para cima. Fui à missa.
Sem atrasos. À porta da matriz, o Padre Vinicius, jovem , na faixa dos 20 e pouco anos. De uma sinceridade translúcida, ele disse que anotara algumas partes da homilia, por ser uma das primeiras missas rezadas e que, a comunidade merecia.
Ele leu , mas também, cativou. Naquele momento, eis que uma andorinha voa pela nave central do santuário e vai pousar no topo da cruz do altar. Eu acompanhava o voo do pássaro. Um sinal? No fim da missa,  apreciei aquele ser de asas, o qual me fez sorrir, numa tarde de sábado, em que precisava de um alento. Padre Vinicius, linda missa!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A rocha e a brisa


Certa vez perguntaram a Obama:
- Quem é Michelle? ele respondeu:
 - " A rocha da família". Provavelmente ele, também, pensou em falar - o mel, o furacão e a brisa. 
Vendo cenas da festa da vitória democrata lá estava ela - soberana, linda sob as longas pernas, com uma deselegância discreta que absurdamente a deixa mais elegante . Obama, quatro anos mais velho, era um simples coadjuvante, Michelle era a protagonista ,a diva naquele palco.
Sua biografa a considera "franca, voluntariosa, divertida, repleta de garra e ocasionalmente sarcástica...Somando-se a isto, a beleza negra torna-se uma mistura letal à nós, pobres machos da espécie. Esta advogada formada em Harvard resgatou o discreto charme e imponência as primeiras damas dos E.U.A (que estava escondido, desde o eclipse de Jacqueline Kennedy).
Michelle trouxe sensualidade à Casa Branca. Surpreendeu os fotógrafos e cinegrafista ao beijar Obama em público. Não aquele beijo protocolar,mas um beijo molhado cheio de promessas e tesão. E Obama respondeu, com um leve toque na bunda.
( Texto: Prof. José Vanderlei Rodrigues) Revisão: Profe Janete