A Iª Imperatriz do Vinho, Sandra Guerra |
Os famosos anos rebeldes para mim, passaram comportados. E marcaram, principalmente, por querer ( revelo aqui) ser Imperatriz do Vinho. Não sei quanto às outras gurias da minha idade, mas, eu, deslumbrava-me ao ver a imperatriz com sua coroa. Confesso: eu quis ser imperatriz do vinho.
Presidente Castelo Branco nos pavilhões em 1967 |
Acompanhei todas elas de longe, mulheres maravilhosas, delicadas como as uvas, de gestos harmoniosos. Era nato, nada ensaiado, nada esculpido. Sandra Guerra era assim: elegante. As mulheres, em geral, esbanjavam charme, em saltos agulha e bico fino. Sandra Guerra era e ponto.
Meu tio me contou que para presentear o primeiro Presidente da República a pisar em solo bento-gonçalvense, foi encomendado, ao meu nono paterno, um barrilete, com arcos dourados, uma jóia. Meu nono caprichou. E, no dia da visita, o Sr. Móises Michelon fez a entrega do presente ao Presidente Castelo Branco. Olha! A lembrança agradou. E, a partir disso, a pequena pipa passou a ser estudada como símbolo da cidade. A idéia deu certo. Como deram certo tantas outras edições da festa. Penso até ter participado de todas. E o desejo de ser imperatriz moldava, aos poucos, meu jeito de andar...
O desejo não se concretizou. Mas, me deixou conhecimento para publicar mais de um post neste blog. Este, é uma homenagem às pessoas anônimas a aos famosos que fizeram da Fenavinho a nossa maior festa. Agora até Fenavinho Brasil é. Este ano, no outono. Tim, tim!