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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pagode e música gaúcha

Do tradicionalismo ao time do coração. Do pagode à música gaúcha.  Da solidariedade à admiração do público. Essa é a trajetória de Altair Fernandes - o Feijão.  Confira.
O artista Altair Fernandes considera-se uma figura folclórica na cidade de Bento Gonçalves. Ele anda sempre “ pilchado”, possui uma coleção de cerca de 13 pandeiros e orgulha-se de, como músico e DJ, proporcionar formação universitária às filhas. Outra superação, é ter vencido o alcoolismo. Assunto do passado, mas que o faz lembrar da mãe Natalina, que perdeu  quando tinha 12 anos, e também, da mãe de criação: Judevina. Para o mundo, ele é o torcedor símbolo do Sport Clube Internacional.
E – acima de tudo - tradicionalista.  “Bombacha tem que respeitar,” diz o músico de 56 anos. Há 30, sendo personagem atuante no cenário turístico do município, protagonista em shows no Hotel Dall´Onder e nos passeios de Maria-fumaça. Ele acrescenta que “ não foi à toa, que chimangos e maragatos lutaram por esse Estado. Tenho o maior orgulho de ser gaúcho.”

Pagode, samba e música gaúcha
Fernandes lançou um CD e tem participação em mais oito. Também esteve nos Festivais Regionais da Canção, realizados, nos anos 1980, no Ginásio de Esportes, recebendo premiações. Ele lamenta, que não existam mais eventos como esses. Fernandes recorda que foram reuniões em casa de amigos, como Manuel da Rosa e Marlene Correa, que o motivaram a tocar e cantar. Daí em diante, ele participou do Grupo Urbano, com apresentações no Bar Parada 17, localizado no centro da cidade. “Fui o criador do primeiro grupo de pagode de Bento, O Pagode do Feijão”, acrescenta ainda. Além disso, fez parte dos grupos Chorinho, Tarantella, Bento Gonçalves e Cambicho. No Bloco Carnavalesco “ Broko da Broka”, ele compôs um samba em homenagem a Via Del Vino.
 “ Tu conheces a história do Feijão Noel, guria? Vou te contar...”
Agregando a solidariedade à vida de músico, tradicionalista e ex-vereador, ele criou o Grupo da Terceira Idade “ Tia Luiza “. Mas, é, em uma  data especial, que ele se emociona. “Todos os Natais, no final do dia, eu visito os doentes no hospital. Distribuo balas. Vou lá de Feijão Noel e vejo a emoção das pessoas que, até então, tinham passado o Natal sozinhas,“ enfatiza.