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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A infância das infâncias

Minha tia Leonor curtiu a surpresa que os filhos planejaram para ela. Foi dia 19, quando ela completou seus 74 anos.
 Minha tia é daquelas tias que sempre tem uma palavra ou um doce para oferecer. Quando ela me viu chegando, ficou feliz, abriu aquele sorriso que consola a gente e disse: - Olha quem tá aqui!! A Janete.
Boas lembranças do tempo de criança quando ia passar as férias em Tamandaré...gostava de acompanhar minha prima Sirlei nos serviços externos, mas , às vezes, ajudava minha prima Angélica nos afazeres domésticos...e olha, que tinha algum serviço!!! Do Kiko, a gente apanhava. O Gilmar, o Julio e a Justina eram menores. Convivi mais com os três mencionados primeiramente.

Quando as férias chegavam, podia ser inverno ou verão, ia passar uns dias na Tia Leonor, em Tamandaré.
A apreensão de ficar longe de minha mãe passava logo que via a roça, o parreiral, o potreiro, o tanque enorme e, uma confissão, as borboletas. Por que agora vejo poucas borboletas????
Continuando... Minha prima Sirlei tinha a incumbência de fazer pasto, " a meda". Ir com ela para a roça era a glória. Ou tirar uva...ou fazer caixinhas para acondicionar as uvas.
Angélica, a mais velha dos irmãos, cuidava de todos eles e ajudava minha tia com a limpeza da casa.
Todos tinham suas tarefas. O tio era austero, mas, no fundo, tinha sua docilidade. Até hoje tenho lá minhas dúvidas, a tia era mais brava mesmo?
O máximo que a saudades de minha casa sussurrava eram uns quatro dias. Certa ocasião, chorei baixinho no travesseiro, queria ir pra casa. Até acho que foi o dia em que o Kiko me bateu???!! eheheheheh
A infância das infâncias
Correr, brincar, andar de balanço, assistir TV estava valendo também!
Ir à cooperativa para telefonar para o meu pai era um dos momentos decisivos da liberdade. Acreditem, o telefone era a manivela. Ei!!! Eu só tenho cinquentinha!!!!
As vizinhas se ajudavam. Espero que ainda seja assim.
Aha, ia esquecendo, quando tinha missa na igrejinha, o tio nem falava nada. Já sabíamos. Programa intransferível.
Senão, aos domingos, na Igreja Matriz Cristo Rei. Minha prima Sirlei, espertinha, saia da igreja. Quando chegávamos em casa, o tio perguntava:
O que o padre falou no sermão??? Aiai...Acho que te salvei dessas alguma vez, prima!!
A bucólica Tamandaré, pertencente ao município de Garibaldi, mudou um pouco. A cooperativa continua lá
sinalizando que o tempo é o senhor do destino.
Está mais povoada. Porém, a rua da Capela e do salão, na minha memória, continua a mesma.
Anos depois de correr e brincar " no potreiro", há pouco tempo, voltei para acompanhar o funeral de meu tio ( preciso escrever isso). Tinha lágrimas nos olhos de tristeza e por ver aquele féretro seguir a pé, pela estrada de chão. Todos acompanhando em silêncio.
Continuando... Os anos 60, que tempo bom!
Infância feliz,  inocência e  tratativas com os primos ( dizem que primos é uma raça em extinção)
Obrigada, tia!!
Parabéns pelos teus 74 anos de coragem e força na vida!!

Bjos, primos!!



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Portas

Eu tive um sonho...
Sonhei com gerânios nas janelas
Todas as manhãs eu os regava
Cada vez mais floridas,
as floreiras suportavam um dia de sol,
não mais que isso
E lá ia eu,
à procura do regador
À noitinha...a água marcava encontro com as flores
Eu tive um sonho...
As janelas se abriram
para a luz do sol
para o azul
Precisei regar flores
Bater portas
Olhar para o infinito...

FELIZ 2013!!