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terça-feira, 25 de junho de 2013

Te elegi

Lindo, lindo, lindo demais... ( com licença, dos autores)
Coisas que os olhos não viram,
Que o coração jamais imaginou.
Tais são os bens que tens

Preparados pra mim.
Que tudo deixei para te seguir
Que considerei nada comparado
Ao muito que há em ti.
De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro
Se vier a perder sua alma.
Colocar a confiança em tesouros passageiros
Que ferrugem ou traça os podem consumir.

Te elegi, como minha riqueza
Em ti está o meu coração.
Minha herança e fortaleza
Minha vida e salvação.
Te elegi, como minha riqueza
Em ti está o meu coração.
Minha herança e fortaleza
Minha vida e salvação. ( Comunidade Recado)

domingo, 23 de junho de 2013

12 anos sem meu pai

" Há sempre uma viagem por fazer." Oscar Bertholdo
Há 12 anos, meu pai despedia-se dos filhos, das ideias, dos ideais, dos significados, dos feitos. Na manhã do dia 24 de junho de 2001, o coração pararia de bater, num susto e numa desapropriação. Dia 24, Dia de São João e Dia do Gráfico, ele partiu para a viagem, que ainda lhe restava fazer.
Levou luzes daqui. Deixou estrelas, com muito brilho, pouco brilho, intensamente férteis e criativas.
Meu pai tinha ideias. Talvez, algum empreendedorismo. Mas, mais comunicação. Formou sua família, com o exemplo vindo da família materna. Minha vó, exercia o poder. Sobre as coisas da vida. Ele herdou honestidade e caráter. Passou adiante. Cabe a qui, também, homenageá-lo pela criatividade. Reza a lenda que, nos anos 1950 ou 60, não sei bem, foi lançado um concurso para criação do nome de uma fábrica  de bebidas em Bento Gonçalves. Meu pai foi vencedor com o nome Licorsul. Conhecem? Virou bairro.
Meus pais Leda e Nestor Nodari com o primo Remigio Nodari (in memoriam) -1976

De quem será que herdamos a criatividade, hein, queridos manos??
Um homem sociável e comunicativo. Inteligente. Se acertou ou errou, não cabe a nós julgarmos.
O perdão por algum ato falho , da minha parte, ele tem.
Descanse no céu de tua criatividade e honestidade, pai querido! ( Homenagem da tua filha, Janete )

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aromas da memória

De volta às origens
Aos 78 anos, Luzzatto  conta  que já viveu na capital do Estado, Porto Alegre  e, também,  no litoral catarinense. Agora está de volta às suas origens. Segundo ele, a mesma terra que o viu nascer. Mas, algo mudou. ”Mudaram os costumes, mudou a gente, a cultura não é mais aquela,” diz.  Ele refere-se especialmente à maneira de se preparar o alimento para a grande família italiana. “Tudo era natural. Tenho saudades das comidas e dos odores da minha infância,“ diz. O que ele faz questão de relembrar também em seus livros de culinária e no dia a dia. Para ele, cozinhar é um hobby.
Neto de imigrantes trentinos e beluneses, Luzzatto diz que aprendeu o português na escola, pois tanto em casa como na “vila”(Pinto Bandeira),  a única língua falada era o vêneto ou talian.


Cultura italiana
Foi atendendo a pedidos de receitas e no esforço de resgatar sua língua materna que o escritor passou a dedicar seu tempo à cultura italiana. Há vários anos, participa também como palestrante-convidado, dos Encontros de Radialistas Divulgadores do Talian no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entre os livros que estão aguardando publicação, ele destaca os seguintes títulos: “Sabedoria Popular – Provérbios e Expressões do cotidiano dos imigrantes italianos no Rio Grande do Sul”; “Pitosto che viver sento ani a stento, vìverghene solque sinquanta, ma contento”( um livro politicamente incorreto) e “Lampi de Memória – Asseme Che vê conte prima Che me desménteghe”, livro que recém terminou de escrever. Também na fila para ser publicado está “Estri e Schersi”, um livro de poesias, em talian, evidentemente.
A “Vila”
 Nesse universo, que ele ainda faz questão de chamar de “vila”, Luzzatto salienta que passa os dias escrevendo, cuidando dos cães adotados e, frequentemente preparando pizzas e pastas para amigos e turistas.
Casado com Elisa Wenzel Luzzatto. Tem dois filhos Antônio e Caroline e quatro netos: Maximilian, Carlota, Otto e Sebastião. Mariana é a quinta neta, que também frequenta sua casa. Ela é a filha caçula da Andréia, filha mais nova do seu primeiro casamento. Para eles Luzzatto  procura passar a máxima de que “se deve aproveitar o saber, vivendo com ética e dignidade”, ou, como ele se expressa em talian, com creansa!

Ao final da entrevista, partimos rumo a Bento, enlevados pelo conhecimento do escritor Darcy Loss Luzzatto - adquirido em viagens, leituras e escritos - e pela paisagem de outono, que se descotinava ao entardecer.


Colecionadora de santinhos

A história da maior festa religiosa do município de Bento Gonçalves está guardada na memória da professora aposentada Dedi Lúcia Turconi, moradora do bairro Centro. Ela confia em suas lembranças, mas, precavida, fez anotações em cadernos e armazenou, em pastas, o material impresso das primeiras festas de Santo Antônio realizadas no início do século XX até hoje. Segundo ela, a coleção de santinhos é uma relíquia.
A colecionadora conta que, passou em cerca de 300 residências em busca de informações.
“ Também no Museu Casa do Imigrante, no Museu Hipólito De Costa (Porto Alegre), no Correio Rio-grandense e pesquisei, em jornais antigos, como Il´Corriere D´ Italia, “ diz a aposentada . A ideia surgiu, no ano de 1987, quando foi criada a Comissão de Cultura pela então festeira, Leonora Roman Fillipon.  Foi ela quem incentivou Dedi a resgatar o acervo de uma das festas mais populares do estado do Rio Grande do Sul.
Santinhos
O primeiro santinho é de 1906. Só em 1931, aparecem os nomes dos festeiros impressos no verso.  Na coleção, faltam apenas dois: dos anos 1936 e 1937. Dedi acrescenta que, contou com a ajuda do padre Ernesto Mânica, falecido em 2009. “Ia sempre conversar com o padre Mânica, até que ele me disse: escreve a história das festas. E eu levei isso a sério, já tenho material para um livro. Também pesquisei os nomes dos festeiros. Disse ao Pároco Isidoro Bigolin, que ao divulgarem o nome dos festeiros, que fossem os nomes certos, “enfatiza.
Ainda conforme a professora, de 1919 a 1927 eram nomeados homens somente. De 1928 a 1943, eram sorteados nomes de homens de diferentes famílias e de mulheres que eram chamadas “juízas”. “Naquela época , o festeiro era mais importante que o intendente, por isso todo mundo queria o cargo, daí o sorteio,“ conta a aposentada.
Os festeiros começaram a ser escolhidos em 1944. Aparecem também os vice-festeiros e vice-juízas. Dedi observa que, só em 1967, os festeiros escolhidos eram casais, porém no verso do santinho, aparece somente o nome do festeiro e a expressão “excelentíssima esposa”.  Em 1972, está impresso o nome da festeira também. Em 1985, há uma inovação, dois casais de festeiros jovens. A partir dos anos 2000, é que a festa é organizada com seis casais de festeiros.
Devoção
A devoção e interesse da professora em resgatar a história ficam evidentes quando ela apresenta as curiosidades da festa. Uma delas é que, no ano de 1989, a Caixa Estadual escolheu a festa popular, em Bento Gonçalves, para extração da loteria, no dia 13. Outra situação, é que o primeiro sacerdote a chegar a Bento Gonçalves, o padre Giovanni Menegotto, não tem uma placa de homenagem no interior da igreja.
Dedi considera-se uma curiosa. Está sempre em busca de dados históricos. Apesar de ter encontrado algumas pessoas reticentes, ela encontrou também amigos que a ajudaram nessa pesquisa sobre a tradição das festas de Santo Antônio. A colecionadora pretende doar a coletânea de santinhos. “Vou doar para a Paróquia Santo Antônio, quando esta tiver um museu,” complementa.




Desejo

Olá, Dia dos Namorados chegando e ...

Desejo...

Um amor sem limites
Um amor inconsequente
Um amor bandido
Um amor escondido
Um amor do dia
Um amor da noite
Um amor incompreendido
Um amor compreendido
Um amor carente
Um amor repleto
Um amor vivido
Um amor por viver
Um amor igualzinho
Podemos fazer tudo outra vez???