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sábado, 31 de dezembro de 2011

Como se diz Feliz Ano Novo

A energia da estrela de ametista  - Janete

Quero agradecer a companhia em 2011, abraços especiais a todos que estiveram comigo no blog... Em 2012 tem mais. Escolhi o clássico dos clássicos para esperar o novo ano e a energia da estrela de ametista, que tive a oportunidade de ver e receber nesse ano na cidade de Ametista do Sul. Beijos
Este ano quero paz
No meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão...
O tempo passa e com ele
Caminhamos todos juntos
Sem parar
Nossos passos pelo chão
Vão ficar...
Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer...
Este ano quero paz
No meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão...
O tempo passa e com ele
Caminhamos todos juntos
Sem parar
Nossos passos pelo chão
Vão ficar...
Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer... Feliz Ano Novo!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cinemas de rua: ficou a poeira


O filme é de 1988. O diretor um dos mais inteligentes da sétima arte: Giuseppe Tornatore .O enredo: recordações e amor ao cinema. Salvatore Di Vita recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, depois que terminava a missa (ele era coroinha). Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. Ao final, o Novo Cinema Paradiso, já abandonado, acaba demolido pela prefeitura para construir um estacionamento.
 E, claro, não vou contar o fim do filme, porque não faria isso com vocês, e também, porque choraria mais uma vez. Com trilha sonora impecável, a intenção do diretor Giuseppe Tornatore com este filme era a de que ele fosse um obituário para as salas tradicionais de cinema, mas depois do sucesso que o filme alcançou, ele nunca mais tocou nesse assunto. Tornatore foi brilhante em todos os aspectos. Até no silêncio diante dos cinemas de rua que desapareceram.
Mas, tem um, que, pelo menos, permanece, no estilo, pois o prédio é o mesmo. Assim, meio fantasmagórico, com sua porta tradicional e suas grades enferrujadas, o antigo Cine Ipiranga parece cutucar as lembranças de quem passa por lá.
Parece estar servindo de depósito. Porém, numa dessas tardes, em que nenhum alento nos acomoda a alma, deitei meu olhar sobre aquela grade baixada e a empoeirada porta entreaberta. Quantas vezes terei passado por ali? Quantos filmes terei assistido na  famosa tela grande? Flutuo no espaço dos corredores para escolher um lugar.
Falando assim, até parece que íamos ao cinema e íamos ao cinema. Antes, vinham recomendações, vinham medos, vinham culpas. Acho que comecei a gostar de cinema por causa de meu pai. E assim, como no filme Cine Paradiso ajudou a passar as películas no Cine Popular, para somar, também era coroinha. Coincidências que povoam minha memória que voa para os clássicos que não podíamos assistir, pois eram proibidos para menores de 18 anos: Emanuelle, O último Tango em Paris, Girassóis da Rússia ( esse eu fui com minhas tias) entre tantos outros. Na semana, em que a porta do antigo Cine Ipiranga ficou entreaberta, passei por ela centenas de vezes, ouvi meu pai tossindo na última fila, levei minha mãe pela mão, entrei com uma amiga para assistir a um documentário e uma vez quis ver aquela famosa poltrona redonda na entrada do cinema. Será que ainda está lá? E o balcão de balas? Os outros cinemas da cidade viraram lojas. O Ipiranga continua lá como um espectro a circundar a nossa infância. Uma imagem pra lá de triste...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Um Natal

Quando chega o Natal, a figura de minha nonna preparando o presépio invade minhas noites. Naquele dia tão esperado, meus olhos brilhavam diante das peças repletas de história. ( se não me engano, pertenciam à minha bisavó e vieram na mala na travessia do Atlântico). A gruta, onde haveria de nascer o Menino era confeccionada de papel pardo, artisticamente retratada por minha tia. Eu prestava a minha ajuda, ao recolher pedriscos para fazer o caminho dos reis magos e  adivinhem, o que acrescentávamos ao presépio bem junto à manjedoura: serragem. Isso mesmo. Matéria-prima ao alcance das mãos, já que meu nonno tinha uma pequena marcenaria no porão. E, não se precisava andar muito para se conseguir " a barba". (parasita comum em árvores da então pequena Bento Gonçalves, ainda arborizada e com terrenos baldios à vontade para se procurar... o quê mesmo?? " barba"). Tudo estava ali, ao alcance dos meus sonhos de criança: casa com porão, primos, nonna, nonno, primos, almoço de Natal, primos, brincadeiras, presentes, vizinhos, primos...
Ah, mas ver  minha tia colocar a Estrela de Belém  na gruta de papel, isso não tinha ( ou não tem preço). Ainda hoje, ela ilumina minhas auroras mais nebulosas.
Tudo tão simples e tão lindo. O " Bambino Jesú" lá, deitadinho, com seus bracinhos branquinhos. E sabe quem ao lado?? Seus pais, Maria e José. Mas, também tinha lago, ovelhas e o o que sua imaginação mandasse.
Dizer o que isso significou para mim e meus irmãos é fazer uma volta no tempo, que remove não só as lembranças, mas vai além, porque, a casa ainda está lá, porém os lugares onde brincávamos não existem mais. Foram ocupados por construções verticais.
Já se passaram vários dezembros ... meus nonnos deixaram um ensinamento, aquele que a gente acolhe e nada diz.
Natal com neuroses, pra quê? Demorou...
Agora entendo seu presépio, nonna Justina.

Professora conectada


Profa.Rute Fávero tuitando realizações
Conectada 24 horas por dia – ou quase isso- a professora das áreas de Informática, Educação e Informática na Educação e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS), Rute Fávero diz ser uma apaixonada pela diversidade cultural que as redes sociais proporcionam.
Aos 53 anos, a bento-gonçalvense, que nasceu e se criou no interior de Monte Belo do Sul, (hoje município) mora, desde 1977, em Porto Alegre. É coordenadora do Suporte Pedagógico às Plataformas de Educação à Distância (EAD) da UFRGS, professora em cursos na modalidade à distância.  Além disso, pesquisa sobre Educação a Distância, Aprendizagem e Redes Sociais. Já com vistas ao Doutorado na Informática na Educação, Rute ainda encontra tempo para um trabalho voluntário de extrema importância para as pessoas que estão em busca de um emprego. Ela desenvolve ações de voluntariado com seu blog “ONG da Rute”, em que divulga vagas de emprego e currículos gratuitamente. Em 2009 e em 2010 foi premiada com o TopBlog, na categoria “Variedades”, pelo trabalho voluntário desenvolvido, utilizando o blog. “Minha única intenção é ajudar,“ diz. E pelos resultados obtidos... É só acessar o endereço eletrônico e Rute compromete-se em postar as oportunidades de emprego. É grátis, tanto para quem procura vagas de emprego ou estágio, como para quem as oferece. “Espero que essa iniciativa continue auxiliando muitas pessoas. Fico em êxtase ao saber que pude fazer a diferença para alguém. Um que seja, “acrescenta ela.
O blog
 Rute criou o blog, quando percebeu a dificuldade de seus filhos Sérgio e Karenina e seus orientandos em Informática conseguirem um estágio.“Passei a perguntar a meus amigos, se na empresa deles não havia a necessidade de um estagiário em Informática. Mesmo que me dissessem que não, eu os convencia de que precisavam e que eu tinha ótimos alunos. Isso se disseminou e, quando alguém comentava que precisava de um profissional da área de informática, estagiário ou não, as pessoas já indicavam a “Professora Rute têm excelentes alunos”. Assim passei a receber as vagas diretamente no meu email e as enviava aos meus alunos da área de informática, por email. Depois passei a enviar para os alunos de todos os cursos, na instituição em que eu trabalhava. Sabendo disso, os alunos enviavam seus currículos. Na época eu ainda conseguia verificar se estava tudo ok, caso não, devolvia o currículo com dicas, etc.. Chegou uma fase em que eu levava dois dias, quase full-time, para organizar currículos e vagas e enviá-los, semanalmente, aos mais de 5 mil emails que eu já tinha na minha lista. Passava os finais de semana em casa fazendo isso. Ausentei-me de minha família, em prol deste trabalho. Hoje tenho 5 voluntários.”
A filha de Oly e Rosalina Fávero valoriza muito suas raízes. Parte de sua vida passou em Bento Gonçalves, cursando o Ensino Médio, no Colégio Estadual ( hoje Escola Mestre- por sinal, fomos colegas e aprontamos muito no bom sentido) e sempre que pode volta à cidade e ao seu lugar do coração: Dolorata, entre Monte Belo do Sul e Santa Tereza. A cozinha italiana é sua preferida. Ama massas, lasanha, mas adora  uma torta de aipim “receita della mamma “. Cozinhar é uma das paixões, além dos livros, claro. Rute ressalta que a grande transformação da realidade proporcionada pelo Twitter e pelas redes sociais é
-aproximar as pessoas que têm idéias em comum.
- possibilitar que essas pessoas consigam desenvolver trabalhos que atinjam quem espera e necessita deles.
- humanizar as pessoas, proporcionando a elas uma sensação maior de pertencimento e, por conseguinte, felicidade.
 É isso.