- O ano era 1974. Da inocência a uma enciclopédia escondida no armário, alguns passos para desvendar os mistérios do sexo. Da editoria da Revista Nova a alguns comentários com as tias e uma aula de biologia com o prof. De Bortoli, era tudo o que se sabia. De alguns obscuros caminhos até a mão roçar as pernas e o sexo, foram alguns medos e algumas recomendações da mãe. Mas, nada, nada se compara a vontade de assistir ao filme Emmannuele. Quanto mistério cercava a bela holandesa Sylvia Kristel e seu partner, também um belo exemplar. Fazer o quê? Era proibido para menores. Naqueles anos setentistas, juro que eu ainda não sabia o que era " libido", desconhecia o significado da palavra " tesão". Porém, esforçava-me em ler. Li e reli " O cortiço". Revelo aqui que era apaixonada pela série " Sabrina" ( deve ser daí esse romantismo arcaico que me ronda), entre outras matérias que lia escondida. Anos mais tarde, decidi que era hora de assistir ao clássico dos clássicos do cinema erótico. Sozinha em frente a um aparelho de Dvd, absorvi, a história, o erotismo, os vestidos longos e as costas nuas da protagonista. Permitam-me uma sinopse do filme _a exótica Tailândia.é lá que Emmanuelle (Sylvia Kristel), uma linda e sensual modelo, viaja para encontrar o seu marido diplomata, Jean (Daniel Sarky), bem mais velho que ela. Ambos são bem tolerantes com os casos extraconjugais do outro. embora Emmanuelle tenha aprendido muitas coisas sobre o amor com o marido,Jean acredita que ela deva se aventurar em novas experiências eróticas. seguindo o conselho, Emmanuelle faz sexo com a filha de sua vizinha. mas é pela fotógrafa loira, Bee (Marika Green), por quem ela se apaixona. quando Emmanuelle é abandonada pela fotógrafa, Jean sugere que ela se vingue, arrumando um outro amante. assim surge Mario (Alain Cuny), um velho maestro que irá ensiná-la tudo o que é preciso saber sobre sexo.chegando mesmo, e com a bênção do amante, a se tornar o troféu sexual para o vencedor de uma disputa de thai boxing.
- A trilha sonora embalou minha vida, num misto de proibido e sensual. O tempo passou. Tenho agora no meu desktop, a eromusic que considero um marco. Primeiro, por ter aprendido e, segundo, por ter sido presenteada com um linkizinho instrumental de Fausto Papetti.
- Ao saber da morte da protagonista do filme, aos 60 anos, rebobinei a fita da minha vida e parei naquele ano de 1974. Por quê?
- Segunda parte - Viva, Chico!!!
- Futuros amantes
- Não se afobe, não
- Que nada é pra já
- O amor não tem pressa
- Ele pode esperar em silêncio
- Num fundo de armário
- Na posta-restante
- Milênios, milênios
- No ar
- E quem sabe, então
- O Rio será
- Alguma cidade submersa
- Os escafandristas virão
- Explorar sua casa
- Seu quarto, suas coisas
- Sua alma, desvãos
- Sábios em vão
- Tentarão decifrar
- O eco de antigas palavras
- Fragmentos de cartas, poemas
- Mentiras, retratos
- Vestígios de estranha civilização
- Não se afobe, não
- Que nada é pra já
- Amores serão sempre amáveis
- Futuros amantes, quiçá
- Se amarão sem saber
- Com o amor que eu um dia
- Deixei pra você
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Emmanuelle - Sylvia Kristel ( 1952 - 2012) |
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