Em tempos de “Cinquenta tons de
cinza “ ( ainda não tive o prazer de ler), lembrei-me de um artigo que li da
escritora chilena Isabel Allende, de quem sou fã incondicional, no qual ela
divaga a respeito da utilização do chantilly na culinária e – reconheço que, na
época, achei que , realmente, era só
para coberturas de bolo que servia o referido creme .
Depois de um tempo, juntei-me à
humanidade em busca da fórmula do prazer eterno e confesso, prefiro o sorvete que está bem à mão.De preferência sorvete de baunilha,
essência indispensável para gelar as
papilas gustativas.
Mas, por essas coisas dos
sentidos e das imagens, naveguei no livro Afrodite, contos, receitas e outros afrodisíacos,
publicado em 2002, por Isabel. Sabendo da
alegria que causa o chocolate, o champanha e o vinho, deparei-me com as frutas:
maçã, fruto da tentação, morangos e framboesas, mamilos frutíferos e as uvas. Ah, as uvas... Dizem que um encontro que se
preze deve ter esses grãos, associados a não sei o quê dos deuses Dionísio,
Bacco, etc, etc. Da banana , diz-se que só tem o formato, o que já é um mérito.
Porém, há um alimento que vem das coxilhas, dos campos floridos, da campanha, conhecido como o
néctar de Afrodite, a deusa do amor.Só de lembrar de sua doçura dá água na boca.
É o mel. Baita substância natural. Mas, cá entre nós, o maior afrodisíaco que
existe é mesmo o pensamento.
“Comer e fazer amor são
atividades tão intensamente relacionadas que, às vezes, se confundem ... “(F.A.)
Um comentário:
Oi amiga, gostei muito do post, muito inteessante.
Tenha uma ótima semana, bjs.
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