De Antônio Prado a Bento
Era o ano de 1941. Um caminhão Ford chega ao bairro Cidade Alta em Bento Gonçalves. Traz a mudança da família Nodari. O filho mais velho, Nestor, então, com 9 anos, ajuda os pais e os irmãos. Começa a trabalhar na tipografia (onde hoje está o Shopping Bento). Foi o Padre Mascarello que indicou o sacristão e estudante do 2º ano da Escola Bento Gonçalves da Silva para aprender o ofício com os irmãos Lorenzini.
De tipógrafo a linotipista-chefe
Nodari era o linotipista-chefe da gráfica, onde eram impressos os jornais Il Corrieri D´Itália, Geração Nova, Jornal do Povo, O Batalhador, Gazeta da Serra, entre outros. Também aprendeu a projetar filmes, ao prestar o serviço militar no 1º Batalhão
Ferroviário. Logo, foi chamado para auxiliar no Cine Popular.
Ferroviário. Logo, foi chamado para auxiliar no Cine Popular.
Namoro e casamento
Foi no escurinho do cinema que Nestor conheceu a jovem Leda. Ela trabalhava na fábrica de acordeões Todeschini. Ocupação que deixou (conforme regiam os costumes da época) ao se casar com Nestor em 1958. Tiveram quatro filhos: Janete, Janice, Daniel e Daian.
Participação
No final da década de 1950, Nodari fundou sua empresa gráfica. Nos anos 60, destacou-se como liderança na sociedade bento-gonçalvense, dedicando-se à área de promoções do Clube Esportivo e à diretoria do Clube Ipiranga, sendo presidente por duas vezes. Foi eleito membro do Conselho Fiscal e Deliberativo da entidade na gestão de Itacyr Giacomello. Foi fundador do Clube Caça e Pesca, do Lions Clube Industrial, sendo editor do boletim “O Leão do Morro” e instituidor da Fundação Educacional da Região dos Vinhedos. Em 1968, com Valdemar Vanin e João D´Andréa inaugurou a Bolichelândia.Também foi presidente da Liga de Bolão e da União Bento-gonçalvense de Bochas. Nos anos 70 e 80, foi diretor do Conselho Municipal de Desportos de Bento Gonçalves.
Homenagem
Nestor Beninho Nodari ( 1932 – 2001) - o menino tipógrafo – estudou somente até o quarto ano. Mas, o conhecimento o acompanhou pela vida afora. Estava escrevendo sua história. Não conseguiu terminar. Morreu, aos 69 anos, no dia 24 de junho de 2001. Dia dedicado ao gráfico e às empresas gráficas.
2 comentários:
Muito lindo e emocionante!!!
Obrigada, mano!!
Essa é a nossa história!
Que orgulho!
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