“ Se quebrar, considere comprado.” Quem em sã consciência sai às compras para ser brindado com uma frase dessas. Esse recado estava fixado em uma prateleira de uma loja, onde não há atendentes, e por isso, temos liberdade na escolha do produto desejado . Quem de nós, algum dia, não se aventurou pelos deslizes dessas bagatelas e teve um destes arroubos de consumismo. Ficar por horas circulando...
O que dizer então destes supostos avisos ou frases de efeito, como queiram?
Proibido entrar na loja com sorvete. Proibido folhear as revistas. Bata e aguarde ser atendido. Não aceitamos cheques. Não trocamos mercadorias provadas na loja. Não fale com o motorista. Não trocamos merdadorias aos sábados. Não trocamos peças íntimas. Não aceitamos cartões... motivo: aparelho quebrado. Não haverá condicional em dezembro. Recebemos maiôs para senhoras. Não empurre a gaveta, poderá cortar os dedos da recepcionista. E por aí vai. Como isso pode ter sobrevivido à era da informação?
Não se sabe, está aí, a transitar, de carona, num processo de comunicação falível, no centro consumidor de uma cidade, que quer ter atrativos turísticos.
Todos somos comunicadores. Queremos compartilhar com o outro o nosso mundo. É fato. É uma necessidade. Caso contrário, não viveríamos em grupos. E é isso que determina nossa maneira de ser. Em nossa vida, mais da metade das horas que passamos acordados são gastas em comportamentos de interação.
Temos capacidade de ser cada vez mais eficientes. Só precisamos cumprimentar, sorrir, conversar (bem) e, principalmente, nos beneficiarmos da sensibilidade que Deus nos deu. E do bom-senso, claro.

Nenhum comentário:
Postar um comentário