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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Italianos e Poloneses: a convivência



Com uma memória invejável, Vitor Inácio Kozowski  considera-se um “anotador tardio”. Aos  78  anos, o bento-gonçalvense, nascido , na Linha José Júlio, em Santa Tereza ( na época ,distrito) , pesquisou durante mais de dez anos a história da imigração polonesa no Estado do Rio Grande do Sul. A envolvente pesquisa resultou em quatro livros: Estes imigrantes entre outros, Dois registros, Os poloneses das colônias de Alfredo Chaves/Guaporé, Estes também na Serra Gaúcha.
Kozowski demonstra seu comprometimento com o resgate histórico dos pioneiros na Serra Gaúcha.  O intuito também é revelar que a América brasileira foi construída também por elemento polonês.  Com o apoio moral e cultural dos pais e avós, o escritor assumiu o encargo de descrever os nomes dos imigrantes poloneses que chegaram a viver na região serrana do  Estado.” Espero ter contribuído para o preenchimento das lacunas existentes na literatura sobre a história imigratória do Estado, " diz.

Neto do imigrante polonês Alexandre Kozlowski, Vitor herdou os traços da raça: olhos azuis e altivez. Filho de agricultores, ajudou os pais na colônia. Estudou Filosofia e Pedagogia no Seminários de Gravataí e Viamão. Aos 30 anos , emigrou para os Estados Unidos onde morou  por 11 anos, em Connecticut, Ohio, trabalhando como torneiro e fresador. De volta ao Brasil, tornou-se microempresário. Hoje, está aposentando.
Kozowski  tem quatro filhos . Não é mera coincidência. Se existe uma máxima que diz que um homem deve plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho, os quatro livros editados reascendem o instinto paternal por toda uma geração de compatriotas. 

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