Com uma memória invejável, Vitor
Inácio Kozowski considera-se um
“anotador tardio”. Aos 78 anos, o bento-gonçalvense, nascido , na Linha
José Júlio, em Santa Tereza ( na época ,distrito) , pesquisou durante mais de
dez anos a história da imigração polonesa no Estado do Rio Grande do Sul. A
envolvente pesquisa resultou em quatro livros: Estes imigrantes entre outros, Dois registros, Os poloneses das colônias de Alfredo Chaves/Guaporé, Estes também na Serra Gaúcha.
Kozowski
demonstra seu comprometimento com o resgate histórico dos pioneiros na Serra
Gaúcha. O intuito também é revelar que a
América brasileira foi construída também por elemento polonês. Com o apoio moral e cultural dos pais e avós,
o escritor assumiu o encargo de descrever os nomes dos imigrantes poloneses que
chegaram a viver na região serrana do
Estado.” Espero ter contribuído para o preenchimento das lacunas
existentes na literatura sobre a história imigratória do Estado, " diz.
Neto do
imigrante polonês Alexandre Kozlowski, Vitor herdou os traços da raça: olhos
azuis e altivez. Filho de agricultores, ajudou os pais na colônia. Estudou
Filosofia e Pedagogia no Seminários de Gravataí e Viamão. Aos 30 anos , emigrou
para os Estados Unidos onde morou por 11
anos, em Connecticut, Ohio, trabalhando como torneiro e fresador. De volta ao
Brasil, tornou-se microempresário. Hoje, está aposentando.
Kozowski tem quatro filhos . Não é mera coincidência.
Se existe uma máxima que diz que um homem deve plantar uma árvore, escrever um
livro e ter um filho, os quatro livros editados reascendem o instinto paternal
por toda uma geração de compatriotas.
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