Assinando as obras expostas no hall
do Pavilhão A da Fundaparque, criadas especialmente para a última edição da
Feira Internacional de Máquinas, Matérias-primas e Acessórios para a Indústria
moveleira (FIMMA – Brasil), a escultora Karem Poletto Jacobs confirmou a
tendência do evento: inovação.
O convite partiu da responsável pelo leiaute da feira, arquiteta Adriana Pecin. “A ideia das esculturas em tela de arame e o monumento de ferro me vieram à cabeça assim que fui convidada”, diz a artista. Ela acrescenta que sua temática sempre é a figura humana. Acentua que o objetivo foi a interação dos participantes. “Em algum momento os visitantes passaram pelo meio das obras. A passagem foi proposital.”
Tudo é uma construção
No caso das
esculturas da FIMMA, ela agradece a equipe de montadores, que auxiliaram na
colocação da obra. Mas, ressalta que também “colocou a mão na massa”, quer
dizer, na solda.
Karem é
formada em Educação Artística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). Os materiais utilizados pela escultora vão desde papel machê e resina
até cimento e ferro. “Eu gosto de mesclar materiais. Não fico limitada. Tudo é
uma construção. O ferro remete a coluna, que sustenta o corpo, objeto principal
das minhas criações”, explica. Ela acrescenta que estudou anatomia para
retratar em suas obras o corpo humano desmembrado.
Movimento
Monumento na praia de Tramandaí |
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