Viva a liberdade!
Para quem queria ser arqueóloga, a imagem do faraó menino Tutancâmon, na capa da coleção juvenil me atraía. Queria, porque queria ser arqueóloga. O Egito ficou um pouco distante. Nem tanto.
Foi no terceiro ano do Curso de Redator-Auxiliar que fui conhecer a Zero Hora, porém já sabia o que queria ser: jornalista.
Contava já com meus dezessete anos e queria ser jornalista.
Dizem que quem não planeja tem destino, por isso , faço uso do óbvio ululante para dizer. Quis o destino , que cursasse Letras. Algo a ver, assim, meio blasè, com jornalismo.
Escrevia, lia, fazia trabalhos e fui ser mesmo professora.
Dizem que das boas.
Enfrentei, encarei, chorei, mas queria mesmo ser - jornalista.
Até que um dia...peguei meu sonho de adolescente de volta, me enfiei, na redação da jornalista Kátia e vivi meu sonho.
Realizei o desejo de escrever e ver a palavra impressa. No primeiro jornal, em que vi meu nome, chorei.
Já havia feito outros trabalhos em comunicação, mas foi o respeito às minhas ideias, que me fizeram sentir jornalista.
Autodidata, ainda tropeço nos verbos discendi e na enrolação. Mas, rapidamente, clareio o foco e vou, voando ao encontro das palavras.
Para quem queria ser aeromoça, voar nas palavras e formar a opinião de uma população que deseja ter vez e voz é bom também.
Senhores passageiros, tenham uma boa viagem!
Senhoras e senhores, tenham um bom espetáculo!
Queridos alunos, sejam felizes!
Querida amiga Katia, obrigada pela oportunidade!
Sou jornalista, enfim.
2 comentários:
Lindo Janete !!!
Quando sabemos nos reconhecer como comandantes da nossa viagem !!!
bjs
Marilei
Obrigada, amiga, por visitar meu blog e pelas lindas palavras.
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