As badaladas divinas
Que paranóia essa do 11/11/11 às 11/11!!! Devido a isso, andei navegando por sites esotéricos, etc, etc, etc. Mas, resolvi às 11 e 11 do dia 11 do 11, acrescentar um post. Hehe!! Uma releitura de uma crônica publicada no Jornal o Eco do Vale de Bento Gonçalves, em abril de 2005. Agora entendi por que o badalar dos sinos ao meio-dia e ao entardecer deixam meu coração e minha alma em constante espera, talvez de uma alegria, talvez de uma tristeza. O badalar dos sinos da Igreja Matriz Cristo Rei na Hora do Ângelus: 12 e 18 h. Se não me falha a memória, há algum tempo, às 6 horas da manhã, o sino badalava...é , é isso. Aí vai...
O som dos sinos param o tempo. Cristalizam o ar. Talvez, seja esse, um dos poucos efeitos sonoros a perdurar nas cidades e nas vilas. Fora os ruídos indesejáveis do trânsito e das construções.
Por instantes, entre as batidas, a noção de passado e de futuro se perde. Nesses segundos, esse som faz uma pausa em minha vida.
Os entendidos dizem que os sinos podem despertar nosso inconsciente. A atenção despertada passa a gravar as mensagens recebidas de uma maneira diferente. Assim, faz com que o cérebro as receba e nos estimule a parar.
Pelo menos, constatei que devo parar ao ouvir o badalar dos sinos.
E, um misto de tristeza e alegria, me envolvem. Tento entender o porquê disso... Os sinos dobram
sobre a cidade e sobre minha alma, todos os dias...
Hoje, nesse tal, 11 do 11, isso haverá de se repetir.. a coincidência seguindo seu curso. Mas, confesso...
há mais sons no ar.
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