Estão lá, na praça, para deleite de quem passa. Para quem pode admirá-las. Para quem gosta...
Visite a pracinha da Igreja Matriz Cristo Rei.
| Praça das Rosas em 1968 |
CANÇÃO DAS ROSAS
Lucindo Andreola
Quem sentirá a beleza das rosas?
Quem cantará a meiguice das rosas?
Quem encaminhará as rosas do efêmero para o eterno?
Rosas esquecidas nas ilhas sem portos
Rosas cansadas nos jardins cansados
Rosas infecundas nos vales sem fontes
em busca de mistério.
Quem ensinará às rosas o segredo de serem rosas?
Rosas brancas, tão puras
como as estrelas na complexidade da solidão.
Rosas cirandando
Cirandando
as ruas,
as areias,
as janelas
Rosas gastas,
mas sempre rosas... rosas
Rosas embalando esperanças
Imagens de rosas se retirando do tempo
sem edição de suas cores.
Rosas lágrimas
Rosa angústia
Rosa alegria,
e também, silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário